Sem Mulher, Não Tem Clima 🌱
Proposta Legislativa para Mapear e Divulgar os Impactos da Crise Climática na Vida de Meninas e Mulheres no Mundo
A crise climática não afeta a todos igualmente. Meninas e mulheres — especialmente as indígenas, negras, rurais, de comunidades tradicionais ou periferias urbanas — arcam com o peso do colapso ambiental, ao mesmo tempo em que são excluídas da tomada de decisões. Esta proposta visa estabelecer um marco legal global que obrigue governos nacionais e subnacionais a coletar, sistematizar e divulgar publicamente dados sobre como as mudanças climáticas impactam a vida de meninas e mulheres. Por meio de uma abordagem interseccional — considerando raça, etnia, identidade de gênero, classe, território e idade — esses dados irão orientar políticas climáticas inclusivas, planejamento orçamentário e respostas sociais urgentes.
Enraizada na iniciativa brasileira "Sem Mulher Não Tem Clima", esta proposta convoca parlamentares de todo o mundo a adaptar e implementar esta lei em seus próprios países. Uma Rede Global pela Justiça Climática e de Gênero está sendo construída para trocar conhecimentos, alinhar esforços legislativos e garantir que as mulheres estejam no centro da ação climática. Com materiais traduzidos em múltiplos idiomas e uma campanha intitulada “Do Brasil para o Mundo”, o objetivo é tornar este modelo legislativo um legado feminista para a COP30 e além. Porque sem mulheres, não há justiça climática.
🌍 Sin Mujeres, No Hay Clima 🌱
Propuesta Legislativa para el Mapeo y la Divulgación de los Impactos de la Crisis Climática en la Vida de Niñas y Mujeres en Todo el Mundo
La crisis climática no afecta a todas las personas por igual. Las niñas y las mujeres - especialmente aquellas que son indígenas, afrodescendientes, rurales, de comunidades tradicionales o de periferias urbanas - soportan de manera desproporcionada las consecuencias del colapso ambiental, al mismo tiempo que son excluidas de los espacios de toma de decisiones.
Esta propuesta tiene como objetivo establecer un marco jurídico global que obligue a los gobiernos nacionales y subnacionales a recopilar, sistematizar y divulgar públicamente datos sobre cómo el cambio climático impacta la vida de niñas y mujeres. A través de un enfoque interseccional —que considere raza, etnia, identidad de género, clase, territorio y edad— dichos datos orientarán políticas climáticas inclusivas, la planificación presupuestaria y respuestas sociales urgentes.
Inspirada en la iniciativa brasileña “Sem Mulher Não Tem Clima”, esta propuesta invita a parlamentarias y parlamentarios de todo el mundo a adaptar e implementar esta ley en sus propios países. Se está construyendo una Red Global por la Justicia Climática y de Género para intercambiar conocimientos, articular esfuerzos legislativos y garantizar que las mujeres estén en el centro de la acción climática.
Con materiales traducidos a múltiples idiomas y una campaña titulada “De Brasil al Mundo”, el objetivo es transformar este modelo legislativo en un legado feminista para la COP30 y más allá. Porque sin mujeres, no hay justicia climática.
🌍 No Woman, No Climate 🌱
Legislative Proposal for Mapping and Disclosing the Impacts of the Climate Crisis on the Lives of Girls and Women Worldwide
The climate crisis does not affect everyone equally. Girls and women—especially those who are Indigenous, Black, rural, from traditional communities or urban peripheries—bear the brunt of environmental collapse while being excluded from decision-making. This proposal aims to establish a global legal framework that mandates national and subnational governments to collect, systematize, and publicly disclose data on how climate change impacts the lives of girls and women. Through an intersectional approach—considering race, ethnicity, gender identity, class, territory, and age—these data will guide inclusive climate policies, budget planning, and urgent social responses.
Rooted in the Brazilian initiative "Sem Mulher Não Tem Clima", this proposal invites parliamentarians around the world to adapt and implement this law in their own countries. A Global Network for Climate and Gender Justice is being built to exchange knowledge, align legislative efforts, and ensure women are at the center of climate action. With materials translated into multiple languages and a campaign titled “From Brazil to the World”, the goal is to turn this legislative model into a feminist legacy for COP30 and beyond. Because without women, there is no climate justice.