fundamentos da nossa candidatura
pela cultura viva
Cultura viva é o que sustenta modos de ser e saber, a criatividade e as artes, a memória e o patrimônio cultural, tradições em movimento e sentidos de comunidade e religiosidade. Cultura é existência, direito humano e também economia. É preciso garantir políticas que preservem e potencializem os mistérios da cultura.
O que queremos:
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Políticas culturais fortalecidas, com mais orçamento e recuperação das instituições, começando pelo Ministério da Cultura;
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Fomento à diversidade cultural e democratização dos recursos;
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Mais acesso, especialmente para as juventudes e os povos tradicionais;
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Economia da cultura como estratégia de enfrentamento às desigualdades, geração de riqueza justa e desenvolvimento sustentável de base comunitária;
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Defesa de direitos dos trabalhadores das artes e da cultura;
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Fortalecimento das instituições e das políticas de memória e proteção do patrimônio cultural;
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Cultura conectada à educação;
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Democratização da comunicação e acesso universal à internet.


educação primeiro
Educação expande fronteiras, promove encontros, transforma a vida, tem chama emancipatória. Viemos por uma educação territorializada que reconheça e dialogue com as culturas, práticas, sabedorias ancestrais e singularidades de cada povo. O ensino, a pesquisa e a produção de conhecimento devem estar a serviço do bem viver.
O que queremos:
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Política de educação territorializada com financiamento, estrutura adequada e soberania popular;
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Letramento étnico-racial de profissionais da educação básica;
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Aprimoramento e ampliação das ações afirmativas e acesso universal à educação;
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Reconhecimento de profissionais indígenas e quilombolas da educação e concursos para sua contratação em todos os níveis;
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Povos e comunidades tradicionais na gestão de instituições de ensino;
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Integração e valorização dos saberes de povos e comunidades tradicionais nos ambientes acadêmicos;
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Ensino de história e culturas indígenas e afro-brasileiras em escolas públicas e privadas;
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Fomento à pesquisa e à extensão universitária, com valorização das universidades públicas;
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Mais e melhores cursos técnicos e profissionalizantes;
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Investimento em ciência e tecnologia para jovens.
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justiça socioambiental
vem com os povos tradicionais
A guerra climática que devasta o planeta é resultado de economias predatórias que concentram riqueza e agravam desigualdades, exploram populações e ecossistemas, enfraquecem leis ambientais e capturam a política. Povos e comunidades tradicionais são grandes protetores da biodiversidade e do meio ambiente. Sem a defesa das suas culturas e dos seus territórios não haverá justiça socioambiental.
O que queremos:
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Demarcação de territórios originários dos povos indígenas e titulação dos territórios quilombolas;
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Formalização de diretrizes para as políticas de desenvolvimento sustentável de povos e comunidades tradicionais;
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Fortalecimento dos órgãos de proteção ambiental, condições dignas de trabalho para os servidores e aprimoramento da legislação;
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Enfrentamento à mineração predatória e apoio às comunidades atingidas pela mineração;
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Desmatamento zero;
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Celebração e proteção das águas, da fauna e da vegetação, especialmente no Cerrado, na Caatinga e na Mata Atlântica;
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Educação e políticas de reciclagem, compostagem, coleta universal e descarte responsável de resíduos;
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Mais acesso a equipamentos de energia solar e diversificação de fontes renováveis de energia;
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Soberania alimentar, com fortalecimento da agroecologia e da agricultura urbana, conectando quem produz e quem consome os alimentos;
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Zonas de produção 100% livres de agrotóxicos;
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Educação sobre o trato com a terra, equilíbrio climático e produção de alimento;
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Políticas emancipatórias para as mulheres e enfrentamento ao feminicídio;
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Investimento em ciência e tecnologia e linhas de crédito para justiça socioambiental;
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Reforma agrária com estrutura adequada às necessidades das famílias;
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Ampla reforma urbana e enfrentamento à especulação imobiliária.